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Playground é uma área de recreação geralmente, ao ar livre.
Porém a brincadeira aqui é um pouco diferente. Divirtam-se meninas.

by Sexy Girl

Efeito da maresia...

Mais um dia de bobeira na minha vida. E como uma boa viciada na internet, a curiosidade de conhecer alguém virtualmente é sempre boa.

Então vi ali no meu monitor uma janela do MSN perguntando QUEM É VOCÊ? Como nos últimos meses me surgiram figurinhas com papos fúteis, fiquei na defensiva até saber que não era uma pessoa qualquer. Dei uma chance, podia ser interessante conhecer esse novo alguém.

O que uma conversa não faz né? Trocamos conversas, interesses, provocações, aguçando minha curiosidade, creio eu que a dela também. Aumentando a vontade de saber quem era ela.

Marcamos um encontro, pra ver um filme. Por quê não? Uma chance de conversar cara a cara, saciar a curiosidade e ter um tempo de diversão com o filme e com ela, é claro.

Combinamos horário, local, filme, o que comer, o que beber, curiosidade aumentando entre ambas e então surge a proposta de conversarmos, sem filme, pra dar uma volta da cidade.

Então, aceitei, fui, encontrei-a, receptiva de primeira, era perceptível um clima amigável com uma pitada de sedução. Local escolhido: praia a noite. Fui indicando o caminho e logo chegamos lá. Ventos, maresia, um clima adorável. Começamos a caminhar e conversar, descobrindo detalhes da vida, desejos, vontades, acontecimentos que já foi passado de ambas.

À pedido dela, nós fomos sentar na areia, papos cada vez mais profundos. Dada uma hora senti frio, pedi pra me aproximar. O contato das nossas peles me esquentou um pouco, Ela reclamou que eu ainda estava distante e me aproximei mais. Ela sentiu me cheiro no meu pescoço. Eu senti o perfume dela. Dei um beijo no rosto dela. A troca de olhares foi inevitável. Um beijo foi o meu pedido. Dando inicio a troca de carinhos. Esquentei-me, não assim, desse jeito, Dio q o frio passou.

A maré estava enchendo e eu disse que só iria embora dali quando a água molhasse nossos pés, de onde estávamos. Então ela teve a idéia de entrar no mar. Pensei “amo o mar, banho a noite, UAU! Por que não?” E ela levantou e caminhou pra o mar, só para sentir a temperatura da água e como a maré estava alta, ela acabou molhando a roupa. Tirei meus pertences do bolso, minha camisa, eu estava com uma blusa por baixo, e fui ao encontro dela.

Hummm. O que um banho de água mora do mar não faz... Estávamos ali, sem juízo, apenas curtindo a sensação das ondas, mergulhando de cabeça nas águas escuras pela noite. Minutos depois, saímos. O frio era inevitável, muito vento, roupas molhadas, as tentativas de enxugarmos torcendo a roupa não adiantava muita coisa, mas amenizava um pouco o acumulo da água nas roupas. De vez em quando nos puxávamos para colar nossos corpos em busca de um aquecimento, de um carinho, de um cheiro, de um beijo.

Os olhares curiosos de pessoas que passavam por perto dava um ar de “perigo”. Eu não estava nem aí, não devo nada a ninguém, queria mais era sentir ela, tê-la nos meus braços, fazer carinhos na pele dela, curtir aquele momento.

Estava ficando tarde, precisávamos ir embora. Fomos para o carro. O clima entre nós esquenta. Troca de olhares, vontade nos olhos. Queria me permitir. Beijos, beijos mais ousados. Vontade de sentir, vontade de explorar.

Bons minutos, muitos minutos de carinhos, de caricias, de mãos descobrindo caminho pelo meu corpo. Bons minutos que nos fizeram embaçar os vidros do carro. E perceber que os poucos que passavam por perto olhavam curioso para saber o que acontecia ali dentro.

Estava ficando tarde, a minha família já no meu pé. Precisávamos ir, voltar para casa e deixar a lembranças dos momentos nas nossas memórias. Durante a volta, nossos olhares cúmplices. Meio louco o que estava acontecendo. Indiquei o caminho até a minha casa, ela parou em uma rua em frente, rua escura, vazia. Estávamos molhadas, de água do mar, cheias de areia e felizes por ter tido bons momentos.

Não conseguia sair do carro, o último beijo não tinha gosto de despedida, era preciso outro e outro e outro, e mãos já mais ousadas, muito mais do que antes. As mãos dela percorreram meu corpo. Eu a puxei pela cintura trazendo-a para mim, as bocas colando e descolando num ritmo de desejo, vontades aumentando, respiração começando a ficar alterada.

Mãos dentro da minha blusa. Ela abaixou o banco. A sensação do peso do corpo dela sobre o meu era maravilhoso. Mãos dentro da minha calça, o gosto de salgado das nossas peles parecia dar o tempero da madrugada. Não consigo conter meus gemidos. O desejo de ter aquele momento ali dentro do carro, na rua da frente da minha casa, tomava mais ainda a vontade de tê-la.

Mãos dentro da minha calcinha, uma sensação maravilhosa toma conta de mim, Já não queria mais parar. Já não pensava mais em quase nada. Não podia mais parar. Senti-la ali, brincando com minha sensibilidade, mexendo comigo, era muito delicioso. Queria mais.

Boca na boca, no pescoço, na barriga, e uma das melhores sensações que existe, boca no meu sexo. Movimento, pressão, língua, lábios, vontades, fome, desejo, tudo isso misturado ao mesmo tempo. Eu gemia alto, gemia gostoso, estava gostoso. Puxamos juntas minha calça para baixo. E aquela sensação da língua em mim era sensacional. Mexia para ela, ansiava pelo prazer amplo.

Sentia que tinha mais, eu queria mais. Ela posicionou o dedo e eu me entreguei. Nossa. Como descrever? Boca, dedo, o vai e vem, tesão aumentando, ritmo acelerado. Eu queria chegar. Mas não queria parar. Sensação maravilhosa.

Ela subiu no meu corpo, nos beijamos intensamente.

- Ô mulher difícil. – ela falou.

- Prefiro mil vezes sentir a sensação do momento do que chegar ao fim dele. – respondi beijando-a.

Ela sentou no banco do motorista, me ajeitei. Beijamos mais uma vez. Comentei já beijando o pescoço dela:

- Quero você, mas sem o gostinho do sal.

- vem dormir na minha cama. – ela me propôs.

É claro que não se deixa escapar uma linda loirinha que proporciona momentos tão intensos quanto esses. Mas infelizmente não pude saciar nossas vontades daquela noite.

Beijos de despedida com o gosto de um bombom serenata de amor que ela dividiu comido e a promessa de um seqüestro para a noite seguinte. Uma cama, sem gosto de mar, sem intervalos, sem telefonemas, quebras ou problemas. A noite iria ser só nossa, como no primeiro beijo.

ps.: dedicado a loirinha escorpiana...


Autoria: Mel